Ilustração "Congada", da série "Manifestações da Cultura Brasileira. 
 Copyright Lu Paternostro. Proibida cópia, uso ou reprodução desta imagem sem a autorização da artista.
Ilustração “Congada”, da série “Manifestações da Cultura Brasileira.
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Benedito Santo 
De Jesus querido 
Valha-me Deus 
Que eu tenho sofrido 

Que santo é aquele 
Que vem no andor 
É São Benedito 
Enfeitado de flor 

É conga, é conga, é congada 
Bate marimba e tambor 
Vou pegar minha espada 
Que eu também sou lutador….

Congada
Romildo e Toninho Nascimento
Música e poesia

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Congada

Congada, também conhecida por Congo ou Congado, é uma manifestação cultural e religiosa de origem Africana, um folguedo de rua que reúne tradições mouras e cristãs. Os grupos vão cantando, marchando e dançando, batendo suas espadas numa coreografia complexa, trocando de lugar. Vestem-se com roupas características e por pura devoção mantém sua tradição viva. Tradicionalmente o ponto alto é representação da coroação do rei e rainha do Congo.

A congada acontece em várias festividades durante o ano todo, principalmente em festas de Nossa Senhora do Rosário e em alguns locais, nas festas do Divino.

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A Congada, também conhecida por Congo ou Congado, é uma manifestação cultural e religiosa de origem Africana e remete às lutas travadas no território africano, principalmente no Congo, onde muitos reis perderam seus tronos vindo a ser escravos no Brasil, quando da colonização portuguesa no século XV.



A devoção de seu povo os mantinha reis mesmo sem nada governarem, uma forma de resgatar o reino que foi perdido em suas terras de origem.

Como as danças dos negros africanos eram na sua maior parte guerreiras, tanto o senhores brancos como a igreja, com medo de rebeliões de seus escravos, permitiam que dançassem suas congadas, mas escolheram para isso as datas de devoção dos santos cristãos. Os santos cultuados pelas congadas em seus estandarte, normalmente são santos negros como São Benedito, Santa Efigênia e Nossa Senhora do Rosário.

A congada relembra esta história e suas passagens, lutas e conquistas de forma simbólica, não deixando morrer a lembrança do poder do povo negro. É uma dança que representa a coroação do rei do Congo, acompanhado de um cortejo compassado que recebe o nome de “terno” e, em alguns locais, de uma encenação dramática que tem o nome de “embaixada”.

A congada é uma espécie de teatro de rua reunindo tradições mouras e cristãs.

Consiste num bailado dramático em que seus participantes cantam e dançam ao som de palmas, pandeiros, violões. Seguem empunhando bastões que batem no ritmo das canções.


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Durante as festas há levantamento de mastros, muita musica, dança, batuque de zabumba, canto, louvação e animação. Os instrumentos utilizados são caixa, pandeiro, reco-reco, cavaquinho, sanfona, acordeom, tarol, cuíca, tamborim.

Os grupos vão cantando, marchando e dançando, batendo suas espadas numa coreografia complexa, trocando de lugar. Vestem-se com roupas características e por pura devoção mantém sua tradição viva. 

O ponto central da festa é a coroação dos reis, embora em muitos lugares do país esta tradição esteja se perdendo restando, apenas, os ternos e suas danças compassadas.

A congada acontece em várias festividades durante o ano todo, principalmente em festas de Nossa Senhora do Rosário e em alguns locais, nas festas do Divino.

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Por Lu Paternostro

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